O trabalho poético de Mariana Destro é como um trabalho arqueológico na própria memória. A pesquisa em antigos álbuns de fotografia de família e suas (des)lembranças foram escavadas e trazidas à superfície das telas (da consciência) em retratos e autorretratos em que a repressão da educação religiosa da infância explode em uma sexualidade política/feminista, em uma tensão entre passado e presente impossível de se dissociar. É a austeridade católica apostólica romana em choque com a liberdade dos nus femininos. A obra de Mariana Destro é forte, grita, mas sem a dureza dos que escamoteiam suas inseguranças.
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