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“CHEGOU A HORA DE GRITAR, de berrar alto o quão limitada é a racionalidade que sustenta esse regime político.
Queremos dizer às afetadas (mulheres, bichas, baitolas, travas, transexuais, intersexuais, transgêneros, piriguetes, putas, gordas, negras, sapatas, pobres, caminhoneiras, pintosas, divas, feias, anarkas…) que reajam! que treinem, lutem, aprendam a mexer com faca, a dizer NÃO, a responder quando incomodadas, que ocupem espaços políticos, que proliferem e disseminem a violência afemininada como estratégia de resistência ao regime machulento! Queremos ver até que ponto dura a supremacia mascu diante de afetadas insubmissas, rebeldes, revoltadas, sangue no olho, dispostas a arrancar elas mesmas o pau dos estupradores, a bater elas mesmas nos agressores, intervindo e deslocando os regimes de privilégio sustentados pela reprodução de um sempre mesmo corpo dominante que age em detrimento de uma multiplicidade de corpos entendidos como frágeis, passivos, despotencializados, sem capacidade de resistência.

Queremos excitar agrupamentos feministas que trabalhem em autodefesa com autonomia; matilhas que retomem as ruas, recriem hábitos vadios nas madrugadas, ressiginifiquem os espaços velados aos corpos contra-hegemônicos, que passeiem livremente por lugares abertos sem precisar da companhia de um tio, um pai, um irmão, namorado, enifm, um macho protetor… Porque nosso direito à cidade depende diretamente da destruição do autoritarismo machista!

BIBA LA REVOLUCION!”

 

Manifesto Pela Violência Afeminada!

 

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Mulheres da periferia do RJ contam e cantam seus cotidianos através do batidão.

 

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